Considerado um problema de saúde pública mundial, o câncer de colo de útero é uma doença que a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem meta para eliminar.
Os estudos apontam que 80% da população sexualmente ativa deve ser infectada pelo vírus, que na maior parte das variedades de HPV é capaz de causar lesões precursoras do câncer. Por isso, está na lista dos fatores de risco para doenças como o câncer de colo de útero, o câncer de cólon e reto, e o câncer de boca e garganta.
Segundo Paulo T. Falanghe, médico responsável pela Clínica de Vacinação (CdVac), a vacina contra o HPV foi desenvolvida em 2006, na Austrália, e integra os programas de imunização de mais de 50 países.
“No Brasil é produzida pelo Instituto Butantan e protege contra o HPV de baixo risco, tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais, e de alto risco tipos 16 e 18, que causam câncer de colo uterino, de pênis, anal e oral”.
Falanghe diz que a HPV é uma infecção viral transmitida por contato com a pele e pela via sexual, fazendo com que a pessoa desenvolva verrugas e lesões precursoras de câncer nas regiões afetadas. Ele afirma também que a indicação da vacinação é para antes do início da vida sexual, “para que homens e mulheres estejam protegidos do vírus desde as primeiras relações e não o transmitam para seus parceiros e parceiras”.
Até 2030, é esperado que:
A vacina está licenciada para todas as pessoas entre 9 e 45 anos.
A vacina contra o vírus HPV deve ser administrada por suspensão injetável, a idade do início da vacinação determina o esquema. Conheça o esquema:
Observações: A vacina HPV9 não está disponível no serviço público atualmente. A vacinação no sistema público é feita com a HPV4.